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Albatroz-real

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Classificação Científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Procellariiformes

Família: Diomedeidae

 Gray, 1840

Espécie: D. epomophora

Nome Científico
Diomedea epomophora
Lesson, 1825
Nome em Inglês
Royal Albatross

Estado de Conservação

(IUCN 3.1)

            Vulnerável

Mapa de registros da espécie albatroz-real (Diomedea epomophora)

Cidades onde os observadores do WikiAves registraram ocorrências da espécie albatroz-real (Diomedea epomophora). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos

Rio Grande do Sul

Cidade

Rio Grande                       5

Santa Vitória do Palmar 1

                   Total               6

O albatroz-real é uma ave procellariiforme da família Diomedeidae. Também conhecido como albatroz-real-meridional.

Nome Científico

Seu nome científico significa: de Diomedea = referente a Diomedes, guerreiro da Etólia; e do (grego) epömis = ombro; phoros, pherö = transporte, para transportar; epomophora = grandes manchas sobre os ombros. ⇒ Ave guerreira com manchas sobre os ombros.

Mede 107 a 122 cm.; pesa 9 kg.; com uma envergadura 300 – 350 cm. Muito parecido com o albatroz-gigante(Diomedea exulans), porém com o bico menos grosso e com a parte cortante da maxila anegrada. Ave branca com as asas pretas uniformes em Diomedea e. sanfordi e brancas com marcações pretas e pontas pretas em Diomedea e. epomophora, que também é de maior porte. Bico possante rosado com a ponta amarela e com as narinas abrindo para frente. Os juvenis deixam o ninho com plumagem similar à dos adultos, com a diferença de que a face superior das asas é negra e com um número variável de penas escuras no dorso produzindo um efeito de finas manchas. Com o tempo a face superior das asas começa a adquirir branco a partir de sua borda anterior, até tornar-se quase totalmente branca em exemplares muito velhos, no caso de Diomedea e. epomophora. A cauda também torna-se branca.

Características

Subespécies

São carnívoros. Comem principalmente cefalópodes(Moroteuthis ingens, Kondakovia longimana, Hisioteuthis atlantica), perfazendo 75% de sua dieta, peixes (Macruronus novaezelandiae), e alguns crustáceos. Devido à sua falta de manobrabilidade, raramente pega presas em voo. Em vez disso, eles assentam na água e pegam o alimento utilizando um método conhecido como apreensão tensoativa. Ocasionalmente, eles fazem mergulhos rasos. A maior parte da sua caça, particularmente para lula, é feito à noite (Del Hoyo, Elliott, e Sargatal, 1992).

Alimentação:

cardeal-amarelo macho

cardeal-amarelo fêmea

Reprodução: 

Menos pelágico que o albatroz-gigante(Diomedea exulans) e de ocorrência acidental nos mares brasileiros. É mais comum nos mares circumpolares próximo à Nova Zelândia e ilhas adjacentes, onde nidifica. No mar são geralmente solitários. Grandes congregações se fazem quando comida está presente, especialmente em torno de barcos de pesca. Além disso, centenas de idosos e os imaturos, sem um companheiro possam reunir em terra em áreas específicas. Embora seu vôo seja majestoso, suas decolagens e aterrissagens não são nada graciosos. Lesões podem ocorrer quando aterrissam em bases sólidas.
São geralmente silenciosos no mar, mas podem se tornar bastante barulhentos quando competem por alimento, especialmente em torno de peixes e barcos. Tem uma vida média de 58 anos e se tornam sexualmente maduros com 9 a 11 anos.

Hábitos: 

Distribuição Geográfica

Encontrado nos mares circumpolares do sul, principalmente próximo à Nova Zelândia. No Brasil é ocasionalmente encontrado nas costas de São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Status de conservação: VU ( IUCN ) e listada no Apêndice II da Convenção de Espécies Migratórias (CMS).

Referências

Quando acasalam, o par é mantido para o resto da vida. Apresentam extensa e variada corte, que inclui ações como tocar o bico um do outro, apontar o bico para cima e emitir sons e tocar os flancos. A corte é desnecessária para as aves que tenham acasalado no ano anterior. O casal geralmente usa o mesmo ninho utilizado anteriormente. O macho chega primeiro nos locais de procriações, geralmente em outubro, defendendo o território contra outros machos e reconstrói ou inicia construção de um novo ninho enquanto ele espera por sua parceira. Quando a fêmea chega, poucos dias mais tarde, as aves copulam. Imediatamente depois, retornam ao mar,para se alimentarem e constituir uma reserva de nutrientes. Ambas as aves retornar ao ninho pouco antes de o ovo eclodir. A fêmea faz a postura de apenas 1 ovo, por volta de novembro e dezembro, e em seguida volta ao mar para se alimentar. O macho é deixado para chocar o ovo até a volta da fêmea, por vezes, ficando sem comida ou água durante 2 a 3 semanas. Quando a fêmea retorna ao ninho, o macho sai para encontrar comida e reconstituir a sua energia. Este padrão continua até a eclosão de ovos que leva geralmente 79 dias, em meados de fevereiro ou março. Quando o filhote nasce ambos os pais o alimentam, regressando ao ninho diariamente com uma refeição de lulas e peixes,parcialmente digeridos e de um óleo que os adultos produzem durante a digestão dos alimentos e que é rico em gorduras e nutrientes. O filhote tem capacidade para voar e deixar o ninho geralmente depois de 240 dias de vida.

Ameaçado de extinção

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