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Rabo-de-espinho

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Classificação Científica
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Apodiformes
Família:     Trochilidae
 Vigors, 1825
Subfamília:     Trochilinae
 Vigors, 1825
Espécie:     D. langsdorffi
Nome Científico
Discosura langsdorffi
(Temminck, 1821)
Nome em Inglês
Black-bellied Thorntail

Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
         Pouco Preocupante

Mapa de registros da espécie rabo-de-espinho (Discosura langsdorffi)
Cidades onde os observadores registraram ocorrências da espécie rabo-de-espinho (Discosura langsdorffi). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

            

                      Cidades

Bahia
Mato Grosso
Rondônia
Pará

 

**Ameaçado de extinção**

O rabo-de-espinho é uma ave da ordem dos Apodiformes da família Trochilidae.

Também conhecido como beija-flor-rabo-de-espinho, besourinho-de-rabo-grande e rabo-de-espinho-de-barriga-preta. O pequeno porte e o comportamento pouco conspícuo podem contribuir para a sua raridade, havendo poucos registros recentes desta espécie.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) diskos = disco, placa; e oura = cauda; e de langsdorffi = homenagem ao naturalista, coletor de especimes e consul da Prússia no Brasil no período de (1813-1830), Georg Heinrich Freiherr von Langsdorff-(1744-1852). ⇒ (Ave com) cauda de disco de Langsdorff.

É uma das menores espécies de beija-flores do Brasil, com comprimento total que varia de 7 (fêmeas) a 12,5 cm (machos, incluindo a cauda). Como o próprio nome popular indica, os machos apresentam as penas da cauda muito longa e fina, sendo altamente modificadas, com um estreitamento dos vexilos e um espessamento da raque, lembrando espinhos. A cauda também é bifurcada, sendo este aspecto visível quando a ave está voando. Verde com uma cinta branca no baixo dorso e uma cinta vermelha através do peito, peito e barriga negra com os lados brancos. Fêmea de cauda curta e colorido geral verde escuro com a cinta uropigiana, ponta da cauda e garganta brancas e extensa estria malar branca.

Características

Subespécies

Possui duas subespécies reconhecidas:

  • Discosura langsdorffi langsdorffi (Temminck, 1821) - ocorre no Leste do Brasil, nos estados da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro;

  • Discosura langsdorffi melanosternon (Gould, 1868) - ocorre do Sudeste da Colômbia até o Sul da Venezuela, Leste do Equador, Leste do Peru e Oeste do Brasil.

Aves Brasil CBRO - 2015 (Piacentini et al. 2015); (Clements checklist, 2014).

Alimenta-se principalmente de carboidratos, conseguido através do néctar das flores, mas come também pequenos artrópodes. Na Amazônia procura ingás em floração na borda de florestas úmidas.

Alimentação:

rabo-de-espinho macho

rabo-de-espinho se alimentando

Reprodução: 

Na Bahia vive em carrascais, campos rupestres com vegetação arbustiva ou entre lajedos rochosos típicos de seu biótopo. No sudeste, vive principalmente em campos altimontanos e matas nebulares das serras do Itatiaia, do Caparaó e dos órgãos, entre 1700 e 2800 metros de altitude. Na Amazônia procura ingás em floração na borda de florestas úmidas. Discreto, este beija-flor prefere as copas das árvores, onde procura por flores. Solitário ou aos casais. Pouco se sabe sobre o comportamento e os hábitos da forma nominal.

Hábitos: 

Distribuição Geográfica

R ( Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos ). Ocorre da Bahia ao Rio de Janeiro; também no alto Amazonas a oeste dos rios Madeira e Negro até a Venezuela, Colômbia, Equador e Peru.

Status de conservação: LC ( IUCN ); Appendix II ( CITES ).

Referências

Na época do acasalamento, o macho voando levanta, fecha e abre a cauda; em voos rasantes por cima da fêmea produz estalidos, como “reép…”, ao que parece, batendo as retrizes entre si; contorna a fêmea em voo lento e exibe os pés projetando-os para frente e abrindo os dedos, movimentando-os. O ninho é em forma de taça, localizado a cerca de 10 m do solo. A postura é de dois ovos e a incubação é realizada apenas pela fêmea. Reproduz-se entre novembro e fevereiro e o período de incubação é de 13 dias.

Ninho de rabo-de-espinho

Filhote de rabo-de-espinho

rabo-de-espinho fêmea

rabo-de-espinho jovem

Fotos das subespécies de (Discosura langsdorffi)

(Ssp. langsdorffi)

(Ssp. melanosternon)

Discosura langsdorffi langsdorffi

Discosura langsdorffi melanosternon

Bando de rabo-de-espinho

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