




Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Accipitriformes
Família: Accipitridae
Vigors, 1824
Espécie: A. lacernulatus
Nome Científico
Amadonastur lacernulatus
(Temminck, 1827)
Nome em Inglês
White-necked Hawk
Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
Vulnerável


Mapa de registros da espécie gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus)
Cidades onde os observadores registraram ocorrências da espécie gavião-pombo-pequeno (Amadonastur lacernulatus). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

Distribuição Geográfica
Bahia
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Gavião-pombo-pequeno
Ameaçada de extinção
Espécie endêmica do Brasil. O gavião-pombo-pequeno é uma ave Accipitriformes da família Accipitridae.
Antes possuía o nome científico de Leucopternis lacernulata. Também conhecido como gavião-pomba.
Nome Científico
Seu nome científico significa: de amadon = homenagem ao ornitólogo americano especialista em aves de rapina, Dr. Dean Arthur Amadon (1912–2003); e de Astur = referente ao gênero Astur, de (Lacépède, 1801), do (grego) asterias = falcão; e do (latim) lacernulatus, lacernula, lacerna = com pequena capa, pequeno manto, manto. Astur de Amadon com pequeno manto ou falcão de Amadon com pequena capa.
Possui a cabeça e partes inferiores do corpo de cor branco-puro, em voo pode ser confundido com pombos, o dorso é anegrado. As asas têm desenho negro na face ventral, sendo também negra na face dorsal. Cauda curta e branca, com base estreita e faixa anteapical negra. Por causa da cor branco-puro a espécie destaca-se à distância. Possui 43 a 52cm de comprimento, envergadura 96cm, asa 295mm, cauda 157mm, bico 23mm e tarso 85mm.
Características
Subespécies
Não possui subespécies.
Alimenta-se de aranhas, pequenas cobras, roedores, pequenos mamíferos, lagartixas, insetos, aves e mocós. Forrageia animais espantados no solo por formigas-de-correição e por bandos de macacos ou quatis que servem de “batedores”.
Alimentação:
Na época da reprodução faz o ninho com galhos secos no alto das árvores.
Habita a Mata Atlântica. Espécie rara e endêmica de matas e restingas da baixada litorânea. Prefere matas secundárias em regeneração, que estão em contato com a restinga arbórea e áreas de mangue branco. Aparentemente evita adentrar florestas densas ou matas primárias. Suas exigências ecológicas não se encontram suficientemente estudadas.
Reprodução
Hábitos
Ocorre na Floresta Atlântica do Brasil Oriental do Rio Grande do Norte até Santa Catarina.
No Paraná é considerada espécie rara com pouquíssimos registros, todos eles na floresta atlântica, onde parece preferir as regiões primitivas.
Distribuição Geográfica
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Zorzin, G., C.E.A. Carvalho, E.P.M. Carvalho Filho & M. Canuto. 2006. Novos registros de Falconiformes raros e ameaçados para o estado de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ornitologia 14 (4): 417-421 - disponível em http://www.sosfalconiformes.com.br/publicacoes.htm Acesso em 11 Ago. 2009.
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Diagnóstico do Trafico de Animais Silvestres na Mata Atlântica - disponível em http://http://www.diagnostico.org.br/especies/Leucopternis-lacernulata Acesso em 11 Ago. 2009.
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CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.
Referências
gavião-pombo-pequeno adulto

Predadores

gavião-pombo-pequeno jovem

gavião-pombo-pequeno se alimentando
Casal de gavião-pombo-pequeno


Bando de gavião-pombo-pequeno
O homen destruindo a natureza.