top of page
SEGUINTE
VOLTAR

Gaivota-de-rabo-preto

Espécie ameaçada de extinção

A gaivota-de-rabo-preto é uma ave charadriiforme da família Laridae. É frequentemente considerada uma subespécie de Larus belcheri.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) larus = gaivota; e de atlanticus = referente ao Oceano Atlântico. ⇒ Gaivota do Atlântico.

Características

Unknown Track - Unknown Artist
00:0000:00

Classificação Científica
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Charadriiformes
SubOrdem:     Lari
Família:     Laridae
 Rafinesque, 1815
Espécie:     L. atlanticus
Nome Científico
Larus atlanticus
Olrog, 1958
Nome em Inglês
Olrog's Gull

Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
Vulnerável

Mapa de registros da espécie gaivota-de-rabo-preto (Larus atlanticus)
Cidades onde os observadores  registraram ocorrências da espécie gaivota-de-rabo-preto (Larus atlanticus). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

            

                      Cidades

Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul

 

Grande gaivota marinha medindo entre 50 e 56 centímetros de comprimento com uma envergadura entre 130 e 140 centímetros. Seu peso varia entre 900 e 960 gramas. 
A coloração geral do indivíduo adulto é branca e preta. A cabeça, pescoço, uropígio e partes inferiores são brancas. O manto e as asas são pretas. As asas são pretas mas a borda posterior é branca. Cauda branca apresentando uma larga faixa subterminal preta que é mais evidente quando a ave está em voo. Pernas amareladas, pés palmados também amarelados. O bico é forte e longo como esperado para espécies deste gênero, sua coloração é amarela com uma mancha na porção distal preta e ponta vermelha. Os olhos são castanho escuros.
Os juvenis da espécie apresentam a cabeça escura e sua coloração geral é marrom com manchas escuras, a cauda é escura e a ponta do bico é preta.

Distingue-se de outras espécies do gênero Larus pela faixa subterminal preta na cauda e pelo bico amarelo com a ponta vermelha.

Subespécies

Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).

(ITIS - Integrated Taxonomic Information System, 2015).

Ave de hábitos alimentares oportunistas, sendo comum roubar presas de outras aves marinhas ou predar ovos e filhotes. Durante o período reprodutivo, alimenta-se principalmente de caranguejos, e, durante o restante do ano, de forma mais variada: peixes, restos de barcos de pesca, mexilhões e insetos.

Alimentação:

gaivota-de-rabo-preto adulto

gaivota-de-rabo-preto jovem

gaivota-de-rabo-preto se alimentando

Reprodução: 

Habita regiões arenosas na costa marinha, entre elas as lagoas de água salgada. Está ameaçada de extinção em razão da degradação costeira devido ao desenvolvimento humano, utilização do habitat para lazer humano, agricultura, pesca indiscriminada e poluição ambiental.

Hábitos: 

Distribuição Geográfica

Restrita ao sudeste da América do Sul, é endêmica da região costeira dos Pampas. Toda a população reprodutiva da espécie se encontra na costa da Argentina. No inverno, indivíduos migram para regiões mais ao norte, atingindo o Uruguai e o sul do Brasil, neste último até o norte de Santa Catarina. No Brasil a única localidade onde a espécie é uma visitante regular é a costa sul do Rio Grande do Sul, enquanto em Santa Catarina são poucos os registros.

  • SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.

  • BRUNO, Sávio Freire. 100 ANIMAIS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO NO BRASIL e o que você pode fazer para evitar. Ediouro, 2008.

  • Consulta bibliográfica sobre as subespécies:

  • CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.

  • ITIS - Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.

  • The World Bird Database, AVIBASE; http://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=E2967A3F5E6702D8

  • del Hoyo, J.; et al., (2014). Handbook of the Birds of the World Alive. Lynx Edicions, Barcelona.

Referências

Passada a estação fria e já em território argentino, deposita seus ovos entre setembro e outubro em ilhas, praias, costões rochosos, portos, lagoas e estuários. Em novembro nascem os filhotes

ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

bottom of page