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Mutum-de-bico-vermelho

AMEAÇADA DE EXTINÇÃO

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Classificação Científica
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Galliformes
Família:     Cracidae
 Rafinesque, 1815
Espécie:     C. blumenbachii
Nome Científico
Crax blumenbachii
Spix, 1825
Nome em Inglês
Red-billed Curassow

Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
                       Em Perigo

Mapa de registros da espécie mutum-de-bico-vermelho (Crax blumenbachii)
Cidades onde os observadores  registraram ocorrências da espécie mutum-de-bico-vermelho (Crax blumenbachii). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

Bahia
Cidade     
Uruçuca

Minas Gerais
Cidade         
Ipaba    
São Gonçalo do Rio Abaixo

Espírito Santo
Cidade         
Linhares    
Sooretama

Rio de Janeiro
Cidade         
Cachoeiras de Macacu

Espécie endêmica do Brasil. O mutum-de-bico-vermelho é uma ave galliforme da família Cracidae.

Também conhecido como mutum-do-sudeste e mutum-do-espírito-santo.

Nome Científico

Seu nome científico significa: (não explicado) Crax; e blumenbachii = homenagem ao anatomista e antropologista alemão Johann Friedrich Blumenbach ⇒ Crax de Blumenbachi.

Mede 84 cm de comprimento e pesa 3,5 kg. O macho é negro com o ventre branco, menos a ponta da cauda. A base do bico é vermelha, podendo ocorrer vestígios de uma "carúncula" no maxilar na época da reprodução; nessa fase, o macho também apresenta um sutil par de lobos na base da mandíbula, podendo, às vezes, apresentar pequenas carúnculas vermelhas abaixo dos olhos. Suas pernas são enegrecidas. Já a fêmea possui os calções e as asas vermiculados de ferrugíneo e o topete vistoso, densamente barrado de branco. O ventre é ferrugíneo e o bico, cinzento com a base negra. Suas pernas são avermelhadas.

Características

Subespécies

Não possui subespécies.

Passa boa parte do tempo no solo à procura de alimento tais como sementes e frutos caídos, pequenos animais (insetos, aranhas, centopeias e caracóis) e folhas. Busca frutos pelo chão das matas ou os colhe nas árvores, trazendo-os no bico até o solo, onde os come em bocados. Atua como grande dispersor de sementes, como todas as aves da família Cracidae.

Alimentação:

mutum-de-bico-vermelho se alimentando

Reprodução: 

Espécie endêmica do bioma Mata Atlântica, habita matas primárias em regiões quentes e úmidas. Pode viver solitariamente, aos pares ou mesmo em grupos de até quatro indivíduos. Quando excitado, arrepia o topete e, se ameaçado, alcança logo a proteção das árvores, empoleirando-se nos galhos. Está em extinção devido à caça e principalmente à destruição de seu habitat. Atualmente, é considerada globalmente em perigo pelo Bird Life e IUNC. Pesquisas indicam que existem menos de 250 indivíduos em vida livre e cerca de 880 em cativeiro.

Hábitos: 

Predadores

Existem evidências de que na natureza estas aves sejam monogâmicas. A maturidade sexual se dá em torno de 2,5 a 3 anos de idade. Na época do acasalamento o macho constrói o ninho no alto das árvores, “dança” e vocaliza para atrair a fêmea. Em cativeiro, as posturas, em geral, são de 2 ovos e o tempo de incubação é em torno de 30 dias. Ambos os pais cuidam dos filhotes até aproximadamente 4 meses.

mutum-de-bico-vermelho macho

mutum-de-bico-vermelho fêmea

Casal de mutum-de-bico-vermelho

Bando de jacucaca

mutum-de-bico-vermelho jovem

Distribuição Geográfica

É restrito a pequenas áreas do sul da Bahia até o norte do Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Referências

  • BRUNO, Sávio Freire. 100 Animais Ameaçados de Extinção no Brasil. Editora Ediouro. págs. 54, 55, 56.
    Zoológico de São Paulo Acesso em 29 de novembro de 2010.
    CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

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