




Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Icteridae
Vigors, 1825
Espécie: C. forbesi
Nome Científico
Curaeus forbesi
(Sclater, 1886)
Nome em Inglês
Forbes's Blackbird
Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
Em Perigo


Cidades onde os observadores registraram ocorrências da espécie anumará (Curaeus forbesi). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

Distribuição Geográfica
Pernambuco
Minas Gerais
Anumará
Ameaçada de extinção
O anumará é uma ave passeriforme da família Icteridae. Está ameaçado pela Perda/degradação de habitat e nidoparasitismo.
A situação taxonômica desta rara espécie foi, durante muito tempo incerta; era por vezes considerado um híbrido raro entre Gnorimopsar chopi e Chrysomus ruficapillus. Foi colocado no gênero Curaeus porque a forma do bico é semelhante ao de Curaeus curaeus, mas não há dados de DNA disponíveis.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (araucano) küren = nome mapuche para este pássaro preto; e de forbesi = homenagem ao zoólogo e coletor de espécies no Brasil, William Alexander Forbes (1855-1883). ⇒ Pássaro preto de Forbes.
Mede de 21 a 24 cm. Apresenta cauda longa e asas curtas. Lembra as caraterísticas físicas do pássaro-preto ou graúna (Gnorimopsar chopi) no entanto apresenta coloração em preto-fuliginoso, diferentemente do G. chopi que é preto-luzidio e tem o bico ainda mais longo e pontudo, sem o sulco diagonal na mandíbula (bico) que o G. chopi tem e em uma combinação de asas curtas e cauda mais longa. Ao cantar abre muito o bico e vê-se o interior da boca em vermelho.
Como a maioria dos indivíduos da família Icteridae, (Curaeus forbesi) também apresenta dimorfismo sexual. No anumará o tamanho dos machos é em média 9,7% maior na medida da asa e 9,1% no tamanho da cauda.
São características do anumará as penas lanceoladas com veios brilhantes na coroa, nuca, face, região malar, e nos lados do pescoço, independente do sexo do indivíduo (Short & Parkes, 1979).
Características
Subespécies
Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(Clements checklist, 2014).
Utilizam os canaviais para se alimentar, consumindo pequenas sementes das inflorescências da cana-de-açúcar. Apresenta hábitos onívoros, alimentando-se de frutos, sementes e insetos, coletados no solo.
Alimentação:
Constrói ninhos em árvores frondosas. O ninho dessa espécie é em forma de cesta funda e bem trançada, medindo 180 x 125 mm de largura e com 84 mm de profundidade. É construído com capim seco e maleável. A reprodução ocorre durante a estação chuvosa, que normalmente é em março-junho; duas ninhadas são obtidas por temporada.
Habita a borda da floresta, áreas alagadiças adjacentes e até mesmo canaviais. A espécie utiliza tanto as áreas mais secas como as alagadas, para forrageio. Os indivíduos frequentam as bordas das florestas, onde permanecem durante horas sem vocalizar. São bastante ativos nas áreas abertas e alagadas, onde ficam forrageando no solo ou em capinzais.
Reprodução
Hábitos
Distribuição Geográfica
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ICMBio - disponível em: http://www.icmbio.gov.br/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-especies/1082-anumara-curaeus-forbesi Acesso em 13 jul. 2011.
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Short, L.L., Parkes, K.C., 1979. The status of Agelaius forbesi Sclater. Auk 96, 179–183.
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Consulta bibliográfica sobre subespécies:
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CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
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ITIS - Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
Referências

anumará se alimentando
anumará adulto
