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Codorna-mineira

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Classificação Científica
Reino:     Animalia
Filo:     Chordata
Classe:     Aves
Ordem:     Tinamiformes
Família:     Tinamidae
 Gray, 1840
Espécie:     N. minor
Nome Científico
Nothura minor
(Spix, 1825)
Nome em Inglês
Lesser Nothura

Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
                    Vulnerável

Mapa de registros da espécie codorna-mineira (Nothura minor)
Cidades onde os observadores registraram ocorrências da espécie codorna-mineira (Nothura minor). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

            

                      Cidades

Goiás

Minas gerais

 

A codorna-mineira é uma ave tinamiforme da família Tinamidae. Também conhecida como buraqueira, codorna, codorna-buraqueira, codorniz e inambuí.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) nothos = falso; e oura = cauda; e do (latim) minor = menor, a menor das ⇒ O menor dos pássaros com cauda falsa.

Mede de 18 a 20 cm de comprimento. É uma codorniz pequena, de coloração avermelhada. Coroa preta malhada de amarelo, face de cor amarelo quente, garganta de cor pálida. Pescoço de cor castanho – amarelado com malhas de castanho-escuro tornando-se listrado no peito. A parte inferior do corpo de uma cor suave, castanha–amarelada com manchas castanhas nos flancos. A parte superior do corpo é de cor castanha escura com tons avermelhados e de franjas cremes. Asas avermelhadas e escurecidas. Patas amareladas e bico preto e íris castanha.
Vocalização: Emite uma série de longos e altos sons de um metálico silvo “peeeep”, também em forte e curtas notas. Assemelha-se com a codorna-amarela(Nothura maculosa) mas é bem menor.

Características

Subespécies

Não possui subespécies.

Às vezes, saem para capinzais baixos para comerem sementes, frutas caídas pelo chão e insetos, como as formigas saúvas. Necessita de espaços sujos e depende principalmente de áreas onde exista várias espécies de tatus. Diante de qualquer perigo, principalmente de gaviões e falcões, encontram refúgios seguros dentro das galerias que os tatus cavam. Escondem-se e se alimentam de vários insetos, minhocas, filhotes de répteis, principalmente de várias espécies de cobras venenosas e outros animais peçonhentos.

Alimentação:

Reprodução: 

A codorna-mineira é muito rara e dificilmente se consegue visualizá-la. Vive em campos sujos, em meio a espinheiros e cupinzeiros. É uma espécie frágil e muito mansa. Elas saem de capinzais espessos e andam por áreas degradadas e abertas à procura de comida, antes cerrado sujo, hoje grandes plantações de soja. Os tratores e aviões carregados de agrotóxicos venenosos pulverizam áreas extensas levando-as à morte ou tornando-as impróprias para reprodução. Na sua área de atuação em fazendas habita alguns pontos altos onde as máquinas não conseguem manejar o solo e elas se refugiam nesse pequeno espaço. Parece não ter futuro para a espécie pois o que resta agora de área em que ela sobrevive está sendo tomado por plantações de eucaliptos. É uma ave muito arisca, que se agacha e fica imóvel por muito tempo, misturando-se à vegetação local para confundir seus predadores. Mas basta algumas horas de convivência para que ela fique mansa e dócil sem muito se importar com a presença humana. Essa ave praticamente não vive sem a presença do tatu, pois esse mamífero cava, pelos campos, inúmeros túneis, nos quais ela se esconde. Ao sentir-se ameaçada, alça longo e alto vôo e, ao planar, consegue ver um buraco de tatu onde entra, tornando sua captura muito difícil. Nunca se distancia de um túnel cavado por tatu, pois sua grande defesa é se esconder de seus predadores bem no fundo desses túneis. Dentro dos buracos, permanece imóvel por várias horas, até sentir-se segura para sair. Quando descoberta, é possível pegá-la com a mão, pois não oferece nenhuma resistência. O curioso é que a codorna-mineira só entra em túneis em que não haja outro animal, como o próprio tatu, lagartos, cobras ou outros animais peçonhentos.

Hábitos: 

Distribuição Geográfica

Presente nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Piauí, São Paulo e Distrito Federal.

Recentemente registrada tambem no Paraguay.

Referências

Reproduz-se, provavelmente, entre outubro e fevereiro. Faz seu ninho cavando uma pequena depressão no solo em campos sujos entre capinzais espessos onde põem de 2 a 4 ovos que são chocados pelo macho. Os filhotes assim que nascem deixam o ninho e passam a acompanhar o casal até a idade juvenil quando já podem sobreviver sozinhos. Os filhotes se escondem assim que ouvem ruídos que possam ameaçá-los. Logo que nascem já percebem o perigo atraves da vocalização de outras aves. Basta ouvir o canto de advertência de qualquer ave para correr e agachar. Usa sua camuflagem natural para se esconder dos predadores como o falcão-de-coleira(Falco femoralis) e o gavião-de-rabo-branco(Buteo albicaudatus)

codorna-mineira adulto

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