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Arapaçu-platino

O arapaçu-platino é uma ave passeriforme da família Dendrocolaptidae.

Está ameaçado de extinção pela destruição de seu habitat natural.

Nome Científico

Seu nome científico significa: do (grego) drumos = floresta, bosque; e ornis = ave; e de bridgesii = homenagem ao botânico e zoólogo americano, coletor de espécies na América tropical (1822-1865) Mr. Thomas Charles Bridges. ⇒ Ave da floresta de Bridges.

Características

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Classificação Científica

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Aves

Ordem: Passeriformes

SubOrdem: Tyranni

Parvordem: Furnariida

Superfamília: Furnarioidea

 Gray, 1840

Família: Dendrocolaptidae

 Gray, 1840

Subfamília: Dendrocolaptinae

 Gray, 1840

Espécie: D. bridgesii

Nome Científico
Drymornis bridgesii
(Eyton, 1850)
Nome em Inglês
Scimitar-billed Woodcreeper

Estado de Conservação

(IUCN 3.1)

Pouco Preocupante

Mapa de registros da espécie arapaçu-platino (Drymornis bridgesii)

Cidades onde os observadores do WikiAves registraram ocorrências da espécie arapaçu-platino (Drymornis bridgesii). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

Mede de 29 a 35cm de comprimento. O arapaçu-platino pode ser facilmente confundido com um pica-pau principalmente quando se apóia verticalmente em cima de um tronco, sobre as fendas das árvores. Mas existem muitas diferenças entre essas aves: com seu bico longo e curvo, não martela na madeira à procura de alimento: usa-o como uma pinça, por entre as frestas mais profundas e estreitas de vegetais. Espécie semiterrícola campestre. Sintópico com o arapaçu-de-cerrado (Lepidocolaptes angustirostris), apresenta certa analogia com o gênero Nasica na morfologia embora tenha bico curvo e não retilíneo. Quando perturbado, arrepia as penas do píleo e da garganta e em protesto, voa para as árvores buscando proteção aos gritos, como faz o pica-pau-do-campo (Colaptes campestris).

Subespécies

ESPÉCIE SEM DIMORFISMO SEXUAL

Alimenta-se de aranhas, centopéias, insetos e larvas de formigas, tanto nas árvores como no solo. Com seu longo bico, vasculha bromélias, cactos e cavidades nas árvores.

Alimentação:

cardeal-amarelo macho

cardeal-amarelo fêmea

cardeal-amarelo se alimentando

Reprodução: 

Vive em matas secas e campos com árvores esparsas e arbustos espinhentos próximos a rios. Habita um tipo de campo muito específico, formado por algarrobos, inhanduvás e espinilhos, principalmente. A área de ocorrência desse arapaçu foi pouco a pouco suprimida, cedendo lugar ao cultivo de arroz e às pastagens. O que restou dessa vegetação está no Parque Estadual do Espinilho (oeste do Rio Grande do Sul), que não possui mais de 1650 hectares.

Hábitos: 

Distribuição Geográfica

No Brasil ocorre nas matas ciliares do município de Uruguaiana e no Parque Estadual do Espinilho,Rio Grande do Sul. Também ocorre na Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.

  • Bruno, Sávio Freire. 100 Animais Ameaçados de extinção no Brasil. p.30

  • SIGRIST, T. Avifauna Brasileira: The avis brasilis field guide to the birds of Brazil, 1ª edição, São Paulo: Editora Avis Brasilis, 2009.

  • CLEMENTS, J. F.; The Clements Checklist of Birds of the World. Cornell: Cornell University Press, 2005.

Referências

Como outros arapaçus, nidifica em ocos de árvores e às vezes ocupa ninhos abandonados de joão-de-barro (Furnarius rufus), vizinho de habitat com frequência.

Não possui subespécies.

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