



Pixoxó
Ameaçada de extinção
O pixoxó é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como chanchão, xexéu (Santa Catarina), catatau , chachá e estalador. Vem se tornando cada vez mais raro na natureza por causa da captura para engaiolamento, devido ao seu belo canto.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) sporos = semente; e de philos = aquele que gosta, amigo; e do (latim) frontalis = com a fronte, com a testa. (Ave com) com testa (escura) que gosta de sementes.
Mede cerca de 12,5 centímetros de comprimento e pesa entre 19,8 e 21 gramas (del Hoyo et al.2014).
Maior representante do gênero. Seu diferencial é a região malar pronunciada. Há muita variação no colorido. Predominantemente apresenta a coloração da plumagem na cor verde-oliva claro ou bege nas partes superiores, com duas barras alares branco amareladas. Sua cabeça tem tons mais escuro na testa e sobrancelha pós-ocular pálida. Sua garganta é esbranquiçada, principalmente nos machos adultos. É facilmente identificado pela inconfundível vocalização dos indivíduos machos que se assemelha ao som de um forte pulso elétrico (Neotropical Birds, 2010).
As fêmeas são parecidas com os machos porém mais esverdeadas e sem a listra branca pós-ocular, assim como machos mais jovens, não têm o padrão de cabeça tão evidente, embora elas também tenham as barras alares claras.
Características

pixoxó macho

pixoxó fêmea

pixoxó jovem
Subespécies
Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(Clements checklist, 2014).
Alimentação:
Granívoro e se alimenta das sementes do Taquaruçu.

pixoxó se alimentando
Reprodução
Cada ninhada geralmente tem entre 2 e 3 ovos, tendo de 2 a 4 ninhadas por temporada. Os filhotes nascem após 13 dias.

Casal de pixoxó

Filhote de pixoxó
Hábitos
É incomum ou até raro em matas densas. Frequentemente é encontrado em taquarais da Mata Atlântica montana ou de encosta. Embora raro, pode se tornar localmente abundante durante a frutificação da taquara.
Vive em interior da mata espessa, taquarais, terrenos cultivados (arrozais).

Bando de pixoxó
Distribuição Geográfica
Presente do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul.
Referências
-
Federação Ornitológica de Minas Gerais: http://www.feomg.com.br/chanchao.htm
-
The World Bird Database, AVIBASE; http://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=3B38D8C52D057A62
-
del Hoyo, J.; et al., (2014). Handbook of the Birds of the World Alive. Lynx Edicions, Barcelona.
-
Buffy-fronted Seedeater (Sporophila frontalis), 2010; Neotropical Birds Online (T. S. Schulenberg, Editor). Ithaca: Cornell Lab of Ornithology; retrieved from Neotropical Birds Online: http://neotropical.birds.cornell.edu/portal/species/overview?p_p_spp=622796
-
Consulta bibliográfica sobre as subespécies:
-
CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
-
ITIS - Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Thraupidae
Cabanis, 1847
Espécie: S. frontalis
Nome Científico
Sporophila frontalis
(Verreaux, 1869)
Nome em Inglês
Buffy-fronted Seedeater
Estado de Conservação
(IUCN 3.1)
Vulnerável


Mapa de registros da espécie pixoxó (Sporophila frontalis)
Cidades onde os observadores do WikiAves registraram ocorrências da espécie pixoxó (Sporophila frontalis). A concentração de pontos em uma região não indica, necessariamente, concentração de aves nesta região pois está relacionado também à concentração de observadores, principalmente nos grandes centros urbanos.

Distribuição Geográfica
Bahia
Espírito Santo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul