O MAR DE ARAL
O Mar de Aral já foi um imenso lago de água salgada na Ásia Central, entre as províncias de Qyzylorda e Aqtöbe e a região de Caralcapaquistão, território antes dominado pela União Soviética. Por sua extensão, usou-se o nome de mar.
O nome (Mar das Ilhas) deve-se à sua grande quantidade de ilhas (mais de 1500). Era o 4º maior lago do mundo, com 68 000 km² de superfície e 1100 km³ de volume de água, mas reduziu-se gravemente após projetos soviéticos de irrigação terem desviado os rios que o alimentam.
Em 2007 tinha somente 10% de seu tamanho original e estava dividido em 3 pequenas porções, Em 2010 mostrava avançado processo de desertificação.
A salinidade do Aral aumentou mais de 4 vezes, de 10 gramas/litro para 45, alcançando um nível salino 2,4 vezes maior que do oceano. O lago tornou-se um Aralkum, um deserto de sal e poluentes, passando a haver até tempestades de areia.
As poucas águas restantes do Aral tornaram-se fortemente poluídas com o uso intenso de pesticidas e fertilizantes. Passaram ainda a ocorrer graves alterações climáticas na região, com verões mais quentes e secos e invernos mais frios.
Sua própera imdústria pesqueira, que empregava cerca de 40 mil pessoas e produzia quase 20% de todo o pescado da União Soviética, foi destruida, causando desemprego e problemas econômicos.
Esse terrível desastre é consideradoa maior catástrofe ambiental da história. Os maus governos são capazes de tudo! Precisamos combatê-los.
OS 10 LUGARES MAIS POLUÍDOS DO MUNDO
Os dez lugares mais poluídos do mundo são, por ordem alfabética, segundo o Instituto Blacksmikth: – Chernobyl (Ucrânia), Dalnegorsk e Dzerzhinska (Rússia), Haina (República Dominicana), Kabwe (Zâmbia), La Oroya (Peru), Linfen (China), Fukushima (Japão), Norilsk (Rússia) e Ranipet (Índia).
As montanhas dos vários continentes também perdem grandes massas de gelo e neve. De acordo com dados do Worldwatch Institute, as geleiras dos Alpes reduziram-se de 30% a 40% desde a metade do século 19. E a capa de neve do monte Kilimanjaro (África) pode desaparecer nas próximas duas décadas, segundo a revista inglesa Science.
Tudo isso devido ao incontido processo de Aquecimento Global, provocado pela intensa Poluição Atmosférica e seu Efeito Estufa. A continuar o Degelo no ritmo atual, antes do final do século 21 não haverá mais geleiras na superfície da Terra.
Efeitos inevitáveis: elevação do nível dos mares e oceanos; inundação de cidades e outras áreas costeiras; fechamento de áreas industriais litorâneas; perdas econômicas mundiais elevadas; mudanças climáticas e do regime de chuvas; extinção de ecossistemas e perdas da biodiversidade, entre outros.
Ranipet (Índia) é uma das cidades mais poluídas pelo ao fato de sua indústria de couro produzir resíduos tóxicos, como o cromo hexavalente. Essa indústria já produziu mais de 1,5 milhão de toneladas de resíduos tóxicos. A sua água contaminada dizimou a agricultura local e chega a provocar feridas em quem entra em contato com ela.
Linfen (China) é a cidade mais degradada da Terra. Em uma região rica em carvão, sua população (mais de 4 milhões de pessoas) é obrigada a usar máscaras de proteção conta a alta poluição do ar. Os índices de doenças respiratórias são extremamente altos e chagam a causar mortalidade de adultos, jovens e crianças.
Em Fukushima (Japão),um desastre nuclear ocorreu, em 2011, pelo derretimento de 3 dos 6 reatores de sua usina, atingida por uma onda marinha gigante (tsunami), provocada por um terremoto de magnitude 9,0. A usina começou a liberar grandes quantidades de material radioativo, no maior desastre nuclear desde o de Chernobyl (Rússia, 1986). Uma enorme quantidade de água radioativa liberada foi um dos problemas mais urgentes e o processo de limpeza do local deverá durar décadas. Cerca de 300 mil pessoas foram evacuadas da área. Em 2013 houve vazamento de água radioativa dos tanques subterrâneos de armazenamento, contaminando o solo e as águas da região, com uma possível contaminaçãodo Oceano Pacífico.
Norilsk (Rússia), na região do Polo Norte, é um centro metalúrgico e dedica-se à exploração de minas de níquel, das maiores e mais importantes do mundo. Em Norilsk extraem-se 75% de toda a produção mundial de paládio. A fundição do minério de níquel em Norilsk causa gravíssimos problemas de poluição, como a chuva ácida. Cerca 1% de todas as emissões mundiais de dióxido de enxofre ocorrem em Norilsk. A poluição metálicaem suas proximidades é tão alta que tornou-se viável minerar o próprio solo, tão poluído se encontra com platina e paládio.
Chernobyl (Ucrânia) é hoje uma cidade fantasma onde, na década de 1970, foi construída a usina nuclear para geração de eletricidade. Em 1986 ocorreu o acidente por problemas no reator central da usina. Uma grande nuvem radioativa foi liberada e contaminou uma vasta extensão de terras, toda a sua população, as florestas e mesmo os animais. Cerca de 5 milhões de hectares de terras foram inutilizados. Países distantes como Holanda, Bélgica e Alemanha tiveram parte do seu rebanho bovino contaminado e a produção de leite inutilizada.
Veja outros casos em As dez cidades mais poluídas do mundo
O Degelo ocorre em todos os continentes, sendo a região norte do planeta a mais afectada. A camada de gelo do Ártico ficou 40% mais fina e a sua área diminuiu 14% no início do século 21.
Em apenas 30 anos, o aumento da temperatura média foi de 2,75 °C. Segundo a Nasa, o gelo no Ártico vem diminuindo 10% em cada década desde 1980. No extremo sul da Terra, a Antártida teve elevação da temperatura de 2,5 °C desde 1940. E desde 1997 a região sofreu um degelo de 3 mil km².
As montanhas dos vários continentes também perdem grandes massas de gelo e neve. De acordo com dados do Worldwatch Institute, as geleiras dos Alpes reduziram-se de 30% a 40% desde a metade do século 19. E a capa de neve do monte Kilimanjaro (África) pode desaparecer nas próximas duas décadas, segundo a revista inglesa Science.
Tudo isso devido ao incontido processo de Aquecimento Global, provocado pela intensa Poluição Atmosférica e seu Efeito Estufa. A continuar o Degelo no ritmo atual, antes do final do século 21 não haverá mais geleiras na superfície da Terra.
Efeitos inevitáveis: elevação do nível dos mares e oceanos; inundação de cidades e outras áreas costeiras; fechamento de áreas industriais litorâneas; perdas econômicas mundiais elevadas; mudanças climáticas e do regime de chuvas; extinção de ecossistemas e perdas da biodiversidade, entre outros.
LISTA VERMELHA DA UICN
A Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais das espécies ameaçadas, também conhecida como Lista Vermelha da IUCN, foi criada em 1963 e é um dos inventários mais detalhados do mundo sobre o estado de várias espécie de animais, plantas, fungos e protistas.
Ela obedece a critérios precisos para avaliar os riscos de extinção de milhares de espécies e subespécies em todas as regiões do mundo. Busca informar a urgência de medidas de conservação para o público e legisladores, e ajuda a comunidade internacional na tentativa de reduzir as extinções.
A IUCN reavalia as espécies a cada 5 anos ou pelo menos em cada 10 anos. Isso é feito habitualmente através do grupo de especialistas do Comité de Sobrevivência das Espécies da IUCN.Até 2015 havia 7 versões da Lista Vermelha da União Internacional disponíveis:Versão 1.0 (1991), Versão 2.0 (1992), Versão 2.1 (1993),Versão 2.2 (1994), Versão 2.3 (1994), Versão 3.0 (1999), Versão 3.1 (2001).
Vale acompanhar milhares de espécies em risco de extinção. Veja: www.iucnredlist.org
DECLÍNIO MUNDIAL DA BIODIVERSIDADE NA ERA CONTEPORÂNEA
O Declínio da Biodiversidade Mundial, na era contemporânea, envolve a extinção ou redução significativa de muitas espécies, além da destruição de Ecossistemas inteiros, em grande escala.
Esse Declínio, por efeito da ação humana, começou na Pré-história, aprofundou-se na Antiguidade com as civilizações, e agravou-se nas era Contemporânea com os impactos da industrialização e da explosão demográfica.
A pomba-migratória, por exemplo, foi a ave mais abundante do planeta (cerca de 5BILHÕES de indivíduos), mas floi extinta pela caça predatória e a destruição dos seus habtats. A última “cota” (250 mil pombas) foi eliminada num só dia de caça, em 1896.
Alguns dados mostram a situação alarmante:
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As florestas abrigam 80% da biodiversidade, mas estão sendo destruídas.
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Entre 2002 e 2008, só o Cerrado brasileiro perdeu uma área de 98 mil km² (mais de duas vezes o tamanho da Suiça), 14 mil km² por ano.
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Cerca de 1/4 dos de todo o solo do mundo já foi degradado.
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Mais de 65% dos sistemas de águas da Europa e América do Norte foram desviados para uso agrícola, e 2/3 dos maiores sistemas fluviais do mundo já foram afetados pelo represamento.
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80% dos estoques de peixes úteis ao homem estão perto do esgotamento.
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70% da vida será extinta se a temperatura média global subir a 3,5ºC.
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Tudo isso gera prejuízos mundiais que já chegam a trilhões de dólares anuais.
A Biodiversidade é fonte de inúmeros benefícios (chamados Serviços Ambientais) para os humanos e outros seres vivos:
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fornecer alimentos, fertilizar os solos e evitar sua erosão, regular as chuvas e todo o clima, purificar as águas e o ar, gerar energia e prover muitos materiais e substâncias úteis.
Sem isso a vida humana e de outras espécies será impossível. Qual a opção?
EFEITO DESASTROSO DA PERDA DA DIVERSIDADE
A Biodiversidade é essencial para a manutenção do equilíbrio Ambiental. A vida é mantida por uma imensa cadeia de relações queitoe interliga todos os seres vivos
O leão alimenta-se de antílopes, os antílopes comem ervas, as ervas sobrevivem do solo fértil, que é criado por microrganismos que decompõem os corpos de animais e plantas mortos, as plantas precisam de animais para serem polinizadas e gerar sementes, e o seu néctar alimenta os polinizadores.
Tal interdependência se espalha em todas as direções. Quando uma espécie desaparece ou se torna muito pequena, provoca consequências para outras espécies que dependiam dela para sobreviver, entre as quais se inclui o homem.
Na região do Caribe, desapareceram mais de 90% dos corais por causa da pesca excessiva de peixes.
O ser humano precisa de muitos produtos, substâncias, matériais e vários benefícios que os seres da natureza oferecem. Em conjunto, são os chamados Serviços Ambientais. Quando eles faltam, a espécie humana sofre.
A ONU, através do Pnuma, calculou os Serviços Ambientais dos oceanos em US$ 21 trilhões anuais. Mas os benefícios tirados do mar (pesca, turismo e outros) ficam em apenas US$ 3 trilhões. A destruição do Ambiente supera em muito os benefícios.
As perdas e degradação das florestas significam uma perda de US$ 4,5 trilhões anuais. Isso poderia se evitar com um pequeno investimento de US$ 45 bilhões, permitindo um retorno magnífico de 100 para 1.
É bem mais vantajoso preservar o Ambiente e a Biodivsersidade do que destruí-los.
EXTINÇÃOÃO DE ESPÉCIES EM MASSA
Extinções de Espécies em Massa não são exclusivas dos tempos atuais. Na história da Terra, elas ocorreram em ritmo quase constante. O tempo de vida das espécies oscilou entre 1 e 10 milhões de anos, em média.
No período Permiano, por exemplo, desapareceram 90% de todas as espécies do planeta. Calcula-se que de todas as espécies surgidas na Terra, apenas de 2% a 4% ainda sobreviva até hoje.
Mas com a intervenção humana, esse ritmo tem se acelerado muito. Somente nos últimos 400 anos foram extintas 350 espécies de vertebrados e 400 espécies de invertebrados, um verdadeiro massacre ecológico.
Cerca de 90% de todos os grandes peixes oceânicos desapareceram nos últimos 50 anos. Em 2009 a UIC avaliou que 36% de 47.677 espécies estariam sob ameaça de extinção,
Mas há estimativas de estar ocorrendo cerca de 100 mil extinções de espécies por ano, entre as 100 milhões de espécies existentes na Terra.
Onde estão os nossos governantes e o que eles estão fazendo
EXTINÇÕES RECENTE DA ESPÉCIES
Esta página contém alguns casos exemplares sobre animais que sofreram extinção em eras recentes. Incluem animais de que há registros, mas não mais existem, etambém extinções não registradas, de 10 mil anos para cá.
O homem, por suas atividades predatórias, tem levado muitas espécies à extinção, um fato gravíssimo na história dos povos.
A Wikipédia oferece um excelente acervo de páginas para pesquisas ambientais. Siga os links abaixo, que oferecem excelente suporte para informações iniciais sobre extinções recentes de espécies:
AS MAIORES EXTINÇÕES EM MASSA
As Extinções em Massa de grandes proporções marcaramimportantes mudançasem vários períodos da história da vida na Terra:
– A Extinção Cambriana atingiu diversas espécies de equinodermos e conodontes.
– A Extinção no Ordoviciano (há 444 milhões de anos) extinguiu crinoides, equinoides, trilobites e braquiópodes por uma grande erupção de raios gama, que alterou a atmosfera, deixou passar raios UV e provocou uma era glacial.
– A Extinção no Devoniano Superior (há 360 milhões de anos) destruiu cerca de 70% da vida marinha, principalmente os corais, e extinguiu os placodermos.
– A Extinção Permiana (há 251 milhões de anos) foi a maior de todas, levou ao fim de cerca de 96% dos géneros marinhos e 50% das famílias existentes e ao desaparecimento quase total das trilobites.
– A Extinção no Triássico-Jurássica (há 200 milhões de anos) levou ao fim 20% das famílias marinhas e de arcossauros (exceto os dinossauros), além dos grandes anfíbios.
– A Extinção K-Pg (há 65,5 milhões de anos)é a mais conhecida pelaextinção dos dinossauros, tendo destruído 60% da vida em todo o planeta.
As recentes extinções de plantas e animais levam o nome de Extinção no Holoceno. Essa difere das anteriores por ocorrer sob a ação do ser humano, e não por ação de fatores da natureza (biologia, química, meteoros, vulcões, terremotos, radiações etc). Contudo, é uma extinção que já ameaça a existência de toda a humanidade. Muito grave.
NOVA EXTINÇÕES EM MASSA
Cientistas acreditam que está em andamento uma sexta Extinção em Massa na Terra. E que isso ocorre pela ação pedratória do homem.
As Extinções em Massa no passado ocorreram por ação da natureza, como vimos antes. Mas são os humanos que estão causando a extinção em massa atual. E deve ser bem maior que todas as extinções anteriores.
Ela está ocorrendo pela perda do habitat natural das espécies vivas, principalmente em razão de:
- Aumento constante das áreas para urbanização, agricultura e pecuária.
- Derrubada de matas e florestas para esses fins.
- Poluição do solo, da água e do ar.
- Aquecimento global e mudanças climáticas
É um problema ambiental ainda mais grave que o Aquecimento Global e a destruição da Camada de Ozônio. Se os processos atuais de degradação continuarem, metade de todas as espécies de vida da Terra será extinta em menos de 100 anos, em pleno século 21.